O minimalismo é o caminho para descomplicar toda uma vida.

Já ouviu a frase “a vida é simples, as pessoas que complicam”? Eu acredito que essa frase pode ter uma nova versão, que seria: a vida é simples, as pessoas que acumulam coisas demais. Traçando um paralelo entre as duas frases, podemos perceber que se as pessoas deixarem de acumular, as coisas deixam de ser complicadas.
Deixar de acumular o que?
Importante vislumbrar, que quando falo em deixar de acumular, não falo sobre deixar de acumular exclusivamente objetos, mas sobre deixar de acumular tudo.
A vida é simples, as pessoas que acumulam coisas demias
Complicamos nossos relacionamentos, se acumulamos expectativas sobre as outras pessoas, ou mesmo se queremos acumular contatos numa corrida cega por conexões frágeis e forçadas.
Complicamos nossa mente, quando gastamos energia querendo resolver questões que estão fora do nosso controle. Sobre as quais podemos apenas aceitar da forma que são e fazer algo a partir dali.
Complicamos a escolha de um look pra sair, quando acreditamos que precisamos ter todos os tipos de peças, de cortes, de cores e texturas no nosso armário. Ao invés de entender qual estilo faz sentido para a gente, qual paleta de cores combina com nosso tom de pele e quais peças precisamos de fato ter.
Complicamos a arrumação da casa quando temos mais objetos do que o essencial. Quando saímos para um passeio e voltamos com mais um bibelô pra sala e um utensílio pra cozinha, só porque estava barato, ou só porque era bonito.
Complicamos a nossa vida quando deixamos o que é externo a nós dominar nossas escolhas.
Uma vida minimalista muda tudo
Por outro lado, a vida se torna muito mais simples quando atendemos às nossas demandas genuínas e essenciais, quando aproveitamos momentos com quem a gente ama e quando fazemos as coisas alinhadas com o nosso propósito.
Quando falo em termos uma vida mais simples por meio do minimalismo, não é sobre miséria, sobre escassez ou abrir mão das coisas que gostamos. É sobre se iluminar para o que realmente preenche nossa alma, é este olhar para dentro e esse filtro calibrado para o que vem de fora.
No fina das contas, uma vida alinhada com o essencial é o caminho para se libertar dos excessos do status quo.